"Não assinamos acordos para ficar bem numa fotografia"

João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, afirma que a CAP e as restantes confederações patronais são "frontalmente contra" um novo acordo de concertação social, exigindo que se aplique o que falta cumprir do acordo assinado há um ano e meio pelo Governo e restantes parceiros sociais.
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Em entrevista ao Gente que Conta, programa de entrevistas conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, João Machado assume que a concertação social está em risco porque o Governo quer seguir um rumo diferente do dos restantes parceiros. Lamenta que o Executivo de Passos Coelho não tenha "coordenação política" e reclama uma postura mais forte na negociação com as entidades que financiam o País, dizendo que as metas impostas, ao nível da dívida e do défice, não são "credíveis nem exequíveis".

Defende que uma baixa do IRC terá de ser ponderada seletivamente, pedindo que o Governo tenha como prioridade descer o IRS. E assume que uma postura mais interventiva do Presidente da República seria capaz de tranquilizar os portugueses. Quanto à agricultura, diz que a reforma agrícola para os anos de 2014-2020 prevê menos verbas para os agricultores nacionais, ainda que incentive os produtores europeus a aumentar a produção.

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